Lei Seca

Um espaço para discutir as grandes questões. Editor-chefe: Luiz Augusto

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Advogado, vive em São Paulo

sexta-feira, novembro 24, 2006

Quase famosos

Frisson no supermercado. A caixa que passava distraída minhas compras súbito se anima, e um rastilho de pólvora percorre o Extra da Brigadeiro, agitando freguesas e empacotadores:
- Olha ali o pai do Foguinho.
Era um ator, que interpretava o pai do personagem principal de uma novela da Globo, Cobras e Lagartos, empurrando o seu carrinho cheio.
Alguns anos atrás, no mesmo Extra, com menos intensidade, chamou a atenção uma ex-participante do No Limite, uma espécie de gincana televisiva da Globo, onde os participantes eram forçados a degustar iguarias como olhos de cabra.
Na Aliança Francesa, estuda na sala ao lado da minha um ator que perguntava com obsessão na propaganda das Casas Bahia:
- Quer pagar quanto? Quer pagar quanto?
Baixinho, de chinela de dedo, normal. Imagino ele na aula, perguntando o seu bordão em francês.
Meu cunhado, quando o levei à òpera, ficou empolgado pelo fato do hoje senhor da propaganda do Bombril, Carlos Moreno, estar na platéia.
- Olha lá o Bombril!
Por que temos essa simpatia pelos quase-famosos?

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Muito bom seu blog!!
Gostei mesmo..
Depois dá uma passadinha no meu...
=P

24/11/06 07:25  
Anonymous Anônimo said...

Minha lista de quase-famosos que já encontrei casualmente em São Paulo: Pedro de Lara, Padre Quevedo, Roberto Avalone (comentarista esportivo), Joselito da MTV, entre outros que, de tão "quase", nem sei o nome.

24/11/06 13:30  
Blogger Luiz Augusto said...

E ai Guilherme? Vou coletar relatos de encontros imediatos com os quase-famosos. Aguarde!

24/11/06 20:11  

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