Escócia - Parte 3 (final)
Pego um ônibus de linha para ir ao Loch Ness. Da janela já se podia ver o lago se estendendo por grande extensão, água muito azul, nem sinal do famoso monstro. Desço nas imediações das ruínas do Castelo Urquhart, destruído pelos governantes escoceses no fim de século XVII a fim de impedir que ele caísse nas mãos dos rebeldes jacobitas. Aqui:
Não achei necessário entrar no castelo, já que tinha uma boa visão dele de uma colina. O Loch Ness ao fundo era sua moldura. E nada do monstro. Após um tempo de contemplação, caminho em direção à vila mais próxima, por três quilômetros, e aprecio a paisagem rural escocesa. Após um quilometro o lago sumiu de vista, e ele não era visível da vila, lotada de lojas de suvenires. Vejo enfim o monstro na forma de bichos de pelúcia.
Pego o ônibus de volta a Inverness e sem perda de tempo embarco no trem para Aviemore, cidade mais próxima da estação de esqui da montanha Caingorn, que eu pretendia visitar. Horas de deslocamento e outro ônibus mais tarde, e estou em seu sopé. Embarco no trem funicular rumo ao topo da montanha, a sexta mais alta do Reino Unido, mas nem assim tão alta, meros 1.200 m.
Caingorns é também o nome para um parque nacional que parece impressionante e gigantesco, mas que não pude visitar.
Consigo uma carona com um adorável casal britânico e volto a tempo de pegar um trem mais cedo para Inverness. Devo me recompor, pois no dia seguinte iria para York, na Inglaterra, e que é uma outra história. Tomo enfim um uísque, chamada de “água da vida” pelos locais, em homenagem a tudo. Da Escócia ficou a lembrança de visões fantásticas da natureza, de uma cidade agitada e repleta de arte como Edimburgo, de vilas pitorescas, de um povo animado, e de muita chuva. E do meu sobrenome honorário, Macleod. Só pode haver um...
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