Escócia - Parte 1
Uma semana em Londres me mostrou que os estereótipos geralmente tem um fundo de verdade. Punks e fleumáticos homens de negócios conviviam em paz numa metrópole agitada e cosmopolita, onde é possível escutar qualquer idioma. Era exatamente o que eu esperava da capital britânica.
E o que eu aguardava da Escócia, próxima parada de minha viagem ao Reino Unido, seria confirmado? Homens de saia, gaitas de fole, uísque, castelos e a natureza exuberante das Terras Altas. Logo saberia.
Escolhi o trem como meio de transporte, e num sábado de correria com malas, aprendi da pior maneira que os horários das “locomotivas” mudam no fim de semana. Por pouco não fico preso mais uns dias em Londres, até as próximas partidas na segunda-feira. Pego o último trem para Edimburgo cinco minutos antes da saída.
Após algumas horas tranqüilas, com a paisagem sumindo velozmente pela janela do trem, chego em Edimburgo. Por ser feriado local, a única vaga que consigo é num albergue.
Malas largadas no quarto, faço amizade com um australiano, também viajante, e vamos conhecer os pubs locais. Evito por ora o uísque, muito barato por lá, e fico nas cervejas mesmo.
A primeira tarefa no dia seguinte, domingo, é percorrer a Royal Mile, a principal avenida da cidade, preservada área histórica, até o famoso Castelo de Edimburgo. Impressionante como todas as fortalezas britânicas, suas paredes transpiram combates e sofrimento. As celas dos prisioneiros são espantosamente preservadas, e o profissionalismo dos expositores chega às minúcias de informar a ração diária dos detentos, que incluía cerveja. Uma porta de madeira registra as lamúrias e os planos de fuga dos infelizes. A arte do grafite é antiga, como mostra o desenho de um navio.
A Royal Mile em si pode bastar para horas de exploração. Entrando e saindo de suas inúmeras vielas, descobrem-se locais escondidos nas sombras onde a história ocorreu. Há atrações inusitadas, como o Museu dos Escritores, que homenageia Sir Walter Scott, Robert Louis Stevenson (que escreveu O Médico e o Monstro e A Ilha do Tesouro) e o poeta Robert Burns, todos escoceses. Lá ficam também a belíssima Catedral St. Giles e o antigo Parlamento escocês.
Os estereótipos logo começam a se confirmar. Gaiteiros de kilt, a saia escocesa, percorrem as ruas em grupos ou isolados, de olho nos trocados dos turistas.
E o que eu aguardava da Escócia, próxima parada de minha viagem ao Reino Unido, seria confirmado? Homens de saia, gaitas de fole, uísque, castelos e a natureza exuberante das Terras Altas. Logo saberia.
Escolhi o trem como meio de transporte, e num sábado de correria com malas, aprendi da pior maneira que os horários das “locomotivas” mudam no fim de semana. Por pouco não fico preso mais uns dias em Londres, até as próximas partidas na segunda-feira. Pego o último trem para Edimburgo cinco minutos antes da saída.
Após algumas horas tranqüilas, com a paisagem sumindo velozmente pela janela do trem, chego em Edimburgo. Por ser feriado local, a única vaga que consigo é num albergue.
Malas largadas no quarto, faço amizade com um australiano, também viajante, e vamos conhecer os pubs locais. Evito por ora o uísque, muito barato por lá, e fico nas cervejas mesmo.
A primeira tarefa no dia seguinte, domingo, é percorrer a Royal Mile, a principal avenida da cidade, preservada área histórica, até o famoso Castelo de Edimburgo. Impressionante como todas as fortalezas britânicas, suas paredes transpiram combates e sofrimento. As celas dos prisioneiros são espantosamente preservadas, e o profissionalismo dos expositores chega às minúcias de informar a ração diária dos detentos, que incluía cerveja. Uma porta de madeira registra as lamúrias e os planos de fuga dos infelizes. A arte do grafite é antiga, como mostra o desenho de um navio.
Eis uma foto de Bill, o australiano, a.k.a. Ladies Man, a.k.a. Panties Man, com a Royal Mile ao fundo:
Saio da fortaleza e vou em direção à Prince Avenue, avenida com comércio na parte baixa da cidade. O Castelo, visto de longe, parece ainda maior, encimado na rocha. Chequem só:
Saio da fortaleza e vou em direção à Prince Avenue, avenida com comércio na parte baixa da cidade. O Castelo, visto de longe, parece ainda maior, encimado na rocha. Chequem só:
A Royal Mile em si pode bastar para horas de exploração. Entrando e saindo de suas inúmeras vielas, descobrem-se locais escondidos nas sombras onde a história ocorreu. Há atrações inusitadas, como o Museu dos Escritores, que homenageia Sir Walter Scott, Robert Louis Stevenson (que escreveu O Médico e o Monstro e A Ilha do Tesouro) e o poeta Robert Burns, todos escoceses. Lá ficam também a belíssima Catedral St. Giles e o antigo Parlamento escocês.
Os estereótipos logo começam a se confirmar. Gaiteiros de kilt, a saia escocesa, percorrem as ruas em grupos ou isolados, de olho nos trocados dos turistas.
Numa viela obscura, encontro um pub de nome pitoresco, o Juiz Feliz:
Como resumo, uma vista panorâmica de Edimburgo:
No próximo capítulo: Loch Lomond, William Wallace, o 17o Robert Bruce, o 29º Macleod, a ilha de Skye, as Highlands e o 1º Eu (só pode haver um...)
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