Breve nota, a pedidos, sobre a invasão da reitoria da USP
Fiquei meio quieto sobre esse assunto. Mas acho que, na qualidade de ex-aluno da USP, tenho algo a dizer.
A solução para a invasão era simples. Cortar água e luz do prédio e cercá-lo (ningúem entra, só sai). Tão logo conseguida a reintegração de posse, promover a retomada o mais pacífica possível, com uma tropa preparada para carregar qualquer recalcitrante (que estão doidos para apanhar), sem pancadaria desnecessária e as inúteis "bombas de efeito moral". Parte desse solução foi sugestão do Mauro Chaves, na sua coluna no Estadão, há algum tempo atrás.
Mas essa era a solução imediata, para tão logo foi anunciada a invasão. A necessidade de um mandado de reintegração judicial também é discutível, pois o Código Civil permite o desforço imediato, o que permitiria a intervenção do poder público no primeiro sinal de invasão.
Se pancadaria houvesse por parte dos invasores ela já seria notícia de dois meses atrás, e eles estariam sujeitos à expulsão dos cursos e indiciamento pelos crimes cometidos (ainda estão, mas nem todos serão pegos).
Agora, que a invasão se arrasta, o risco de um confronto não está afastado, e a inquietação dos rebeldes sem causa se alastra por outras universidades, tudo demonstra que a paciência foi excessiva e que o governo só perdeu com sua opção errada.
O Estado demonstrou fraqueza. Um péssimo exemplo para o ente coletivo que, nós, o povo, esperamos que tenha o monopólio da força. Que lição para os infratores da lei, presos ou soltos, que estão por aí.
A "solução" querida pelo governo de São Paulo foi digna de Pedro. O Grande, czar da Rússia? Pedro, o primeiro papa?
Não. Está mais para Pedro, o Banana, nosso segundo imperador. Ou talvez aquele, o Pedrinho, na casa em que todos querem usar o troninho. Quanta pu-si-la-ni-mi-da-de...
A solução para a invasão era simples. Cortar água e luz do prédio e cercá-lo (ningúem entra, só sai). Tão logo conseguida a reintegração de posse, promover a retomada o mais pacífica possível, com uma tropa preparada para carregar qualquer recalcitrante (que estão doidos para apanhar), sem pancadaria desnecessária e as inúteis "bombas de efeito moral". Parte desse solução foi sugestão do Mauro Chaves, na sua coluna no Estadão, há algum tempo atrás.
Mas essa era a solução imediata, para tão logo foi anunciada a invasão. A necessidade de um mandado de reintegração judicial também é discutível, pois o Código Civil permite o desforço imediato, o que permitiria a intervenção do poder público no primeiro sinal de invasão.
Se pancadaria houvesse por parte dos invasores ela já seria notícia de dois meses atrás, e eles estariam sujeitos à expulsão dos cursos e indiciamento pelos crimes cometidos (ainda estão, mas nem todos serão pegos).
Agora, que a invasão se arrasta, o risco de um confronto não está afastado, e a inquietação dos rebeldes sem causa se alastra por outras universidades, tudo demonstra que a paciência foi excessiva e que o governo só perdeu com sua opção errada.
O Estado demonstrou fraqueza. Um péssimo exemplo para o ente coletivo que, nós, o povo, esperamos que tenha o monopólio da força. Que lição para os infratores da lei, presos ou soltos, que estão por aí.
A "solução" querida pelo governo de São Paulo foi digna de Pedro. O Grande, czar da Rússia? Pedro, o primeiro papa?
Não. Está mais para Pedro, o Banana, nosso segundo imperador. Ou talvez aquele, o Pedrinho, na casa em que todos querem usar o troninho. Quanta pu-si-la-ni-mi-da-de...
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