Teje preso!
Os produtores de cinema Diler Trindade e Walkiria Barbosa defendem a pena de prisão para os que compram DVD´s piratas. Foi o que disseram no Festival (de cinema) do Rio, segundo o Estadão ("´Pirataria também é problema social´, diz Cacá Diegues", Caderno 2, pág. D10)
Diler: "Se há consumo, há venda. Devemos penalizar o consumidor"
E Walkiria: "Como empresária, quero identificar e ver presas pessoas que prejudicam nossa atividade"
Cacá Diegues, diretor de cinema, teve uma postura mais sensata. Segundo ele: "É como prender o drogado, coisa que a Justiça brasileira já descartou".
Vá lá combater a pirataria, os contrabandistas e quem lucra com o furto da produção cultural. Mas daí a querer prender quem compra filme pirata já é demais. Haja prisão se isso fosse crime, prática disseminada entre todas as classes sociais. Principalmente as classes média e alta, que tem dinheiro para ter aparelho de DVD em casa. Ia ter muito bacana preso, e uma demanda de 50 presídios do tamanho do antigo Carandiru para abrigar todos.
Não gosto dessa banalização do Direito Penal, sempre a última opção para reprimir condutas que a sociedade não tolera.
E tome "Teje preso".
Em protesto, não assistirei mais a filmes da Xuxa e dos Trapalhões, produzidos pelo senhor Diler Trindade, enquanto este não se retratar (favor não me avisem se ele o fizer).
Diler: "Se há consumo, há venda. Devemos penalizar o consumidor"
E Walkiria: "Como empresária, quero identificar e ver presas pessoas que prejudicam nossa atividade"
Cacá Diegues, diretor de cinema, teve uma postura mais sensata. Segundo ele: "É como prender o drogado, coisa que a Justiça brasileira já descartou".
Vá lá combater a pirataria, os contrabandistas e quem lucra com o furto da produção cultural. Mas daí a querer prender quem compra filme pirata já é demais. Haja prisão se isso fosse crime, prática disseminada entre todas as classes sociais. Principalmente as classes média e alta, que tem dinheiro para ter aparelho de DVD em casa. Ia ter muito bacana preso, e uma demanda de 50 presídios do tamanho do antigo Carandiru para abrigar todos.
Não gosto dessa banalização do Direito Penal, sempre a última opção para reprimir condutas que a sociedade não tolera.
E tome "Teje preso".
Em protesto, não assistirei mais a filmes da Xuxa e dos Trapalhões, produzidos pelo senhor Diler Trindade, enquanto este não se retratar (favor não me avisem se ele o fizer).
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